Visual Law e Legal Design: o que é? [atualizado em 2024]
O Visual Law e Legal Design têm sido temas cada vez mais comuns no dia-a-dia da advocacia, mas você sabe o que é cada um deles e para que servem? Veja tudo neste artigo que preparamos para você advogado se manter atualizado! O Legal Design ou Design Jurídico é a aplicação do design ao mundo do Direito, para tornar os sistemas e serviços jurídicos mais fáceis de entender, serem mais úteis e eficazes. O Legal Design é onde 3 áreas completamente diferentes se encontram: o design, a tecnlogia e o direito. A junção destas três áreas nos permitem conceber, construir e testar melhores maneiras de fazer documentos jurídicos, que envolverão tanto os leigos quanto os profissionais do direito. O Legal Design permite que o setor jurídico seja transformado ao trazer ao leigo informações jurídicas sem o “juridiquês”, tornar os resultados mais alinhados com aqueles que seus clientes desejam e criar novas visões ambiciosas sobre como os serviços jurídicos podem ser prestados. Isto só é possível quando se coloca as pessoas e seus contextos como foco, questiona como os processos atuais podem ser melhorado e, em seguida, considera o potencial da tecnologia como uma solução. Neste contexto, o Visual Law é apenas um dentre diversos aspectos do Legal Design. O Visual Law visa melhorar aspectos visuais dentro do direito para facilitar a leitura, compreensão e transmissão de informações em documentos jurídicos. No Visual Law, a ideia é que simplificando o texto, que geralmente é bastante denso e técnico, a leitura e compreensão dos documentos sejam facilitados para o usuário final. Para isto, são usados diversos recursos visuais, como imagens, vídeos, ícones, mapas, e infográficos. A pretensão aqui não é substituir o texto jurídico e técnico, essencial no completo mundo jurídico que temos no Brasil. Mas sim complementá-lo. Fato é que hoje em dia as pessoas não têm tempo e paciência para ler documentos com dezenas de páginas, neste contexto o Visual Law veio para ajudar tanto os advogados, cartorários, profissionais da área jurídica em geral, e clientes. O Visual Law atualmente é bastante utilizado em petições e contratos, visando facilitar e simplificar a leitura dos documentos. O que o Legal Design e Visual Law podem oferecer O Legal Design é aplicado tendo em mente dois atores principais: o leigo e o profissional jurídico. Para o leigo no sistema jurídico: como o Legal Design pode tornar a advocacia mais inteligível, mais eficaz e no controle das complexidades de seus assuntos jurídicos e das leis que se aplicam a eles? Para a profissional jurídico: como o Legal Design pode apoiá-lo a exercer melhor a advocacia, a atender seus clientes de maneiras mais ricas e eficientes? O objetivo é melhorar a compreensão das pessoas sobre as regras e sistemas que se aplicam a elas – e dar-lhes o poder de navegar no sistema legal da maneira mais estratégica e inteligente. O princípio do Legal Design e Visual Law é que os advogados e designers devem trabalhar juntos para criar serviços jurídicos verdadeiramente amigáveis, envolventes e de qualidade. Os designers podem ajudar os advogados. Os advogados precisam das habilidades e insights dos designers. O Lega Design pode melhorar: O que é design? Uma definição para advogados O principal equívoco dos advogados sobre o design é de que se trata de fazer algo parecer mais bonito, mais nítido, melhor. A maioria das pessoas reduz o design à estética, como escolha de fonte, cor ou modelos de slide do PowerPoint. É sobre a aparência superficial. A aparência é certamente um fator importante no design, mas não é tudo que ele tem a oferecer – e certamente não é a essência do que é o design. Design é sobre fazer coisas intuitivas, envolventes, valiosas e amadas pelas pessoas que as usam. Mais especificamente, o design é uma abordagem para a resolução de problemas. É um processo que podemos usar para desencadear inovações. O design – particularmente o “design centrado no ser humano” – concentra-se em detectar as necessidades profundas e atraentes de seus públicos-alvo, a fim de criar intervenções que melhorem a experiência dessas pessoas e lhes proporcionem valor. Ele se concentra na “experiência do usuário” e em como compor recursos visuais, produtos, serviços e sistemas que fornecerão isso de forma excelente. Ele se concentra nos usuários finais da área problemática e adota uma abordagem experimental, orientada na a ação para gerar várias soluções possíveis para um problema, testá-las e, em seguida, ampliar as bem-sucedidas para implementações maiores. Assim como você pode “pensar como um advogado”, você pode “pensar como um designer”. O design oferece um caminho estruturado, mas flexível, para criar grandes ideias e implementá-las. Design Thinking Qualquer um tem a capacidade de se tornar um designer. O processo é aprendível, mas não quer dizer que é fácil. Um designer gráfico, um designer de moda ou um designer industrial tem uma enorme quantidade de habilidades e instintos para criar designs maravilhosos. Mas também é possível ser ser um designer amador – fazendo uso do processo, mentalidades e mecânicas que ele tem a oferecer. Mesmo que você não possa fazer um visual lindo ou um produto vendável, ainda assim pode criar conceitos e especificações para entregar a designers profissionais para que eles a implementem. E à medida que você pratica agir e pensar como um designer, pode construir sua capacidade de produzir produtos de trabalho de alta resolução por conta própria. O design é um músculo que você pode construir através da prática. O Design aplicado a outros campos – como direito, educação, governo, gestão, saúde e outros – passou a ser chamado de “design thinking” É uma maneira de usar o processo, mentalidades e mecânica de um designer profissional, mas para adaptá-los para uso por não-designers em seu próprio domínio. Design thinking é uma mentalidade, com seu próprio conjunto de metodologias, quadros e prioridades. O design thinking ajuda os profissionais a explorar seus próprios conhecimentos enquanto os estruturam através do que a “inovação” poderia realmente ser. A inovação não é um processo mágico. É algo em que
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